top of page

👨‍🍳 Marie-Antoine Carême: O Cozinheiro dos Reis e Rei dos Cozinheiros

Atualizado: 31 de ago.

Um dos fundadores da gastronomia moderna


ree

📖 Introdução


Conhecido como “O Rei dos Cozinheiros, e o Cozinheiro dos Reis”, Marie-Antoine Carême é uma figura central na história da gastronomia ocidental. Seu talento despontou no contexto da Revolução Francesa, período em que a aristocracia, forçada ao exílio, viu seus chefs abrirem os primeiros grandes restaurantes da França. Carême foi o primeiro a sistematizar a arte culinária com a precisão de uma ciência, estabelecendo métodos, tempos de cocção e princípios que ainda hoje orientam a alta cozinha.


Entre suas contribuições mais notáveis estão a criação do vol-au-vent, a organização dos molhos em famílias (base para as futuras “sauces mères” de Escoffier), e a valorização da estética na apresentação dos pratos. Seu legado vai além da prática: ele lançou os alicerces da gastronomia clássica francesa, tornando-a referência mundial.


🧑‍🍳 Biografia


Marie-Antoine Carême nasceu em Paris, em 8 de junho de 1784, em uma família extremamente pobre. Abandonado ainda criança, aos 8 anos, começou a trabalhar como ajudante em uma estalagem em troca de comida. Em 1798, com apenas 14 anos, foi contratado como aprendiz do renomado pâtissier Sylvain Bailly, dono de uma confeitaria nas imediações do Palais-Royal. Bailly logo reconheceu o talento incomum do jovem Carême, que se destacava por sua curiosidade, disciplina e ambição.


Aos 24 anos, Carême abriu sua própria loja — a Pâtisserie de la Rue de la Paix — que rapidamente ganhou fama graças às suas espetaculares pièces montées: esculturas comestíveis feitas de açúcar, marzipan e massa de bolo, inspiradas na arquitetura greco-romana que ele estudava em livros da Bibliothèque Nationale.


Essas peças cenográficas, chamadas de “Extraordinaires”, não só enfeitavam as mesas da nobreza, como também consagraram Carême como o maior confeiteiro de sua época. Sua fama alcançou intelectuais e artistas como Victor Hugo e Chopin, e principalmente, Charles-Maurice de Talleyrand-Périgord, importante diplomata francês que o desafiou a criar novas receitas, a experimentar ingredientes inusitados e a desenvolver molhos sofisticados — impulsionando o seu salto da confeitaria para a alta gastronomia.


Ao longo da vida, Carême serviu diversas cortes europeias: foi chef de Luís XVIII da França, George IV da Inglaterra, Francisco I da Áustria, o Czar Alexandre I da Rússia, e até mesmo, por um período, Napoleão Bonaparte. No final da carreira, foi chef particular do banqueiro James Mayer Rothschild, no castelo de Ferrières.


Carême faleceu em Paris, em 1833, aos 50 anos, deixando um legado inestimável. Seu túmulo encontra-se no Cemitério de Montmartre, e sua história permanece viva na formação de todo grande chef.


🌿 Influências e Contribuições



O momento decisivo da carreira de Carême foi seu trabalho com Talleyrand, que exigia uma culinária refinada, elegante e politicamente estratégica. Talleyrand acreditava que uma mesa bem servida podia influenciar negociações diplomáticas — e assim foi. Durante o Congresso de Viena, após a queda de Napoleão, a mesa de Talleyrand, servida por Carême, tornou-se famosa entre nobres e estadistas.


Carême revolucionou a cozinha de várias formas:

  • Simplificou os molhos, focando no sabor puro de ervas e vegetais, ao invés de excessos de gordura e especiarias.

  • Criou o "Toque Blanche", o tradicional chapéu branco alto usado por chefs — substituindo os bonés simples da época, para destacar a hierarquia e a higiene na cozinha.

  • Introduziu a organização dos molhos em quatro molhos-base, sistematizando a estrutura que seria refinada mais tarde por Escoffier.

  • Foi um dos primeiros a implementar o serviço à russa (serviço sequencial dos pratos, na ordem do menu) em vez do tradicional serviço à francesa (tudo servido de uma vez).


📚 Principais Trabalhos


Além de sua maestria prática, Carême se destacou como escritor e teórico da gastronomia. Seu principal trabalho é a obra monumental:


"L’Art de la Cuisine Française au XIXe Siècle"


(A Arte da Culinária Francesa no Século XIX)– Publicada entre 1833 e 1834, em 5 volumes (três deles concluídos por Carême em vida), contém:

  • Centenas de receitas clássicas;

  • Estruturação de cardápios completos;

  • Técnicas de cocção;

  • História da culinária francesa;

  • Diretrizes para a organização de uma cozinha profissional.


Além disso, escreveu também "Le Pâtissier Royal Parisien", um tratado sobre confeitaria com gravuras detalhadas de suas impressionantes pièces montées, que encantavam as cortes europeias.


🌟 Legado


Marie-Antoine Carême é lembrado não apenas por seus pratos e esculturas comestíveis, mas por ter elevado a cozinha ao status de arte e ciência. Sua paixão pela perfeição, seu espírito autodidata e seu domínio técnico abriram caminho para a profissão de chef como a conhecemos hoje.


Foi, sem dúvida, o primeiro grande “Chef Celebridade” da história moderna — precursor de uma gastronomia que une técnica, estética, sabor e história.

Curiosidades



ree

Nougats



ree

O nougat é uma das delícias mais antigas e versáteis da confeitaria mundial, carregando história, técnica e cultura em cada mordida. Conhecido por sua textura macia, doce e ao mesmo tempo crocante, ele é feito basicamente de mel, açúcar, claras em neve e uma mistura de castanhas, como amêndoas, pistaches ou nozes.


1. Origem milenar


O nougat tem raízes que remontam à antiguidade. Sua origem exata é disputada entre árabes e europeus, mas há registros de preparos semelhantes na região do Mediterrâneo desde o século X. Na Península Ibérica, o turrón é uma variação famosa, especialmente consumida no Natal, enquanto na França, o nougat é tradicionalmente associado à cidade de Montélimar.


2. Tipos diferentes, sabores únicos


Existem dois tipos principais de nougat:

  • Nougat branco (ou “nougat tendre”): feito com claras de ovos batidas em neve, é leve e macio, com uma textura aerada.

  • Nougat negro (ou “nougat dur”): não leva claras, resultando numa textura mais dura e crocante, quase semelhante a um doce de caramelo.

Cada região e confeiteiro tem sua versão, usando castanhas e essências locais que conferem sabores únicos.


3. O doce dos reis e da realeza


Durante o século XVIII e XIX, o nougat era uma iguaria requintada servida nas cortes europeias. Carême, o célebre chef francês, popularizou diversas receitas refinadas, transformando o nougat em uma obra-prima da confeitaria de luxo, servida em banquetes e eventos importantes.


4. Técnica e delicadeza no preparo


O segredo do bom nougat está na temperatura exata do mel e do açúcar no ponto de bala (cerca de 140ºC), e na delicadeza em bater as claras, que conferem leveza e ajudam a incorporar o ar, criando aquela textura característica. Um processo mal controlado pode resultar em um doce duro ou pegajoso demais.


5. Ingredientes funcionais


Além de delicioso, o nougat é uma fonte de energia concentrada, devido ao alto teor de açúcares e gorduras boas presentes nas castanhas. O mel usado na receita é um antioxidante natural, e as claras garantem uma boa dose de proteínas.


6. O nougat moderno e suas versões saudáveis


Hoje, confeiteiros inovam o tradicional nougat com ingredientes mais saudáveis, usando mel orgânico, castanhas variadas, adoçantes naturais e até versões veganas sem clara de ovo, utilizando aquafaba (água de cozimento do grão-de-bico) para manter a textura aerada.


Croquants



ree

Os croquants são pequenas maravilhas crocantes da confeitaria francesa, famosas por sua textura quebradiça e sabor marcante de amêndoas ou outras castanhas. São perfeitos para acompanhar cafés, chás ou até para compor sobremesas elaboradas.


1. Origem e nome


A palavra “croquant” vem do verbo francês croquer, que significa “crocar” ou “mastigar com um som estaladiço”. Esse nome descreve exatamente a experiência ao comer esse biscoito: uma crocância prazerosa e sonora, que conquista paladares ao redor do mundo.


2. Ingredientes simples, resultado sofisticado


Apesar da sofisticação do sabor, a receita básica dos croquants é simples e tradicional, geralmente feita com amêndoas ou outras castanhas, açúcar e clara de ovo — que dá estrutura sem deixar o biscoito pesado. A técnica de preparo enfatiza a delicadeza para garantir a textura perfeita, quebradiça e seca.


3. Versatilidade e variações


Além da versão clássica com amêndoas, os croquants ganham versões regionais na França e em outros países, com castanhas variadas (avelãs, nozes, pistache) e até ingredientes aromáticos, como raspas de limão, baunilha ou anis. Na região da Provença, por exemplo, eles são um tradicional biscoito festivo.


4. Croquants na alta gastronomia


O croquant também é muito usado na alta gastronomia como elemento de textura. Pedaços quebradiços são incorporados a sobremesas, mousses, sorvetes e até pratos salgados, trazendo uma crocância irresistível que contrasta com texturas cremosas e macias.


5. Conservação e armazenamento


Por serem secos e com baixo teor de umidade, os croquants têm excelente durabilidade, especialmente quando armazenados em recipientes herméticos. Essa característica fazia deles um doce favorito para viajantes e exploradores no passado.


6. Croquants saudáveis e autorais


Hoje, chefs e confeiteiros criativos vêm reinventando o croquant, usando ingredientes integrais, açúcar de coco ou mel como adoçantes naturais, castanhas orgânicas e até farinhas sem glúten, criando versões que combinam sabor e saúde sem perder a textura irresistível.

Solilemmes



ree

Os solilemmes são delicados doces da confeitaria francesa, muitas vezes menos conhecidos, mas extremamente elegantes e deliciosos. Originados no período clássico da gastronomia francesa, esses doces refletem a precisão e o refinamento da arte pâtissière.


1. O que são solilemmes?


Os solilemmes são pequenos doces feitos com massa choux (pâte à choux) recheados, geralmente com cremes finos como o creme de confeiteiro (crème pâtissière) aromatizado, ou mousses delicadas. Eles podem ser moldados em formas variadas, muitas vezes com decoração artística, representando uma verdadeira obra-prima da confeitaria.


2. Origem do nome


O nome “solilemme” é pouco conhecido e possivelmente deriva do francês antigo, relacionado a termos usados para pequenos doces feitos com massa leve e oca. Eles se distinguem por sua textura leve, crocante por fora e cremosa por dentro.


3. Técnica e preparação


Assim como os éclairs e profiteroles, os solilemmes são feitos com massa choux, que passa por duas cocções — primeiro no fogão e depois no forno — para garantir uma estrutura oca e firme. A massa é moldada cuidadosamente para formar pequenas peças delicadas, que, depois de assadas, são recheadas com cremes finos.


4. Solilemmes na alta confeitaria


Os solilemmes frequentemente aparecem em cardápios de confeitarias tradicionais francesas e em eventos sofisticados. Sua elegância e sabor fazem deles um doce que encanta tanto pela aparência quanto pela combinação harmoniosa de textura e sabor.


5. Modernidade e inovação


Nos dias atuais, chefs pâtissiers vêm reinventando os solilemmes com recheios variados — desde mousses de frutas exóticas até cremes veganos — além de decorações feitas com chocolate, frutas frescas e até flores comestíveis. Essa versatilidade mantém o solilemme atual e apreciado.


ree

A Charlotte é uma sobremesa clássica da confeitaria francesa, conhecida por sua elegância, leveza e versatilidade. Ela combina camadas de pão de ló, biscoitos ou massa leve, com recheios cremosos, geralmente à base de frutas, cremes ou mousses, criando uma combinação irresistível de texturas e sabores.


1. Origem do nome e história


O nome “Charlotte” tem origens incertas, mas acredita-se que tenha sido criado em homenagem à rainha Charlotte, esposa do rei George III da Inglaterra, ou talvez derive do francês antigo charlotte, que se referia a uma forma de pudim cozido em forma de cesto. A receita evoluiu ao longo do tempo, adaptando-se a diferentes ingredientes e técnicas.


2. Estrutura e ingredientes tradicionais


Tradicionalmente, a Charlotte é feita com biscoitos de champagne (ladyfingers) ou fatias finas de pão de ló que revestem uma forma, formando uma espécie de “cesto”. O interior é preenchido com mousse, creme bavarois ou um creme de frutas, frequentemente com geleias ou purês frescos, que trazem frescor e leveza.


3. Variedades regionais e modernas


Embora a Charlotte clássica seja francesa, há variações pelo mundo: na Inglaterra, o “Charlotte russe” é muito popular, feito com creme bavarois de baunilha. Atualmente, confeiteiros criam versões inovadoras, usando ingredientes como chocolate, frutas tropicais, e versões sem glúten e veganas, ampliando seu público.


4. Técnica e apresentação


A montagem da Charlotte exige cuidado para que os biscoitos ou fatias de pão de ló formem uma base firme, capaz de suportar o recheio cremoso sem perder a forma. Geralmente, é refrigerada por algumas horas para firmar e facilitar o desenforme, que revela uma linda apresentação em forma de cesto ou bolo.


5. Uma sobremesa para todas as ocasiões


A Charlotte é frequentemente servida em festas, celebrações e ocasiões especiais, graças à sua aparência sofisticada e sabor delicado. É uma ótima opção para quem busca uma sobremesa leve, mas impactante.


6. Charlotte saudável e autoral


Versões modernas e saudáveis da Charlotte usam ingredientes integrais, adoçantes naturais, cremes à base de iogurte ou leites vegetais e frutas frescas da estação, garantindo sabor, textura e saúde em cada garfada.


ree

Mil Folhas.


O Mil-Folhas, também conhecido como mille-feuille em francês, é um dos doces mais emblemáticos e elegantes da confeitaria clássica europeia. Com suas camadas finíssimas e crocantes intercaladas por recheios cremosos, ele encanta pelo contraste de texturas e sabores.


1. Origem do nome


O nome mille-feuille significa literalmente "mil folhas" em francês, fazendo referência às múltiplas camadas finíssimas da massa folhada que compõem o doce. Embora pareça ter literalmente mil camadas, a massa folhada tradicionalmente tem entre 27 e 81 camadas, fruto de um processo de dobras e reviradas na massa.


2. Técnica da massa folhada


A base do Mil-Folhas é a massa folhada, uma massa leve, crocante e amanteigada que exige técnica apurada para ser preparada. Ela é feita por uma série de dobras sucessivas que criam camadas de massa e gordura, que, ao assar, se separam, criando a textura característica do doce.


3. Recheios clássicos


Tradicionalmente, o Mil-Folhas é recheado com creme de confeiteiro (crème pâtissière) ou chantili, podendo ainda receber variações com frutas frescas, geleias ou até chocolate. A cobertura pode ser glaceada com açúcar de confeiteiro, fondant ou chocolate.


4. Popularidade internacional


O Mil-Folhas é encontrado em muitas culturas sob diferentes nomes e versões: na América Latina, é conhecido como “Mil Hojas”, enquanto na Itália pode ganhar recheios com cremes e frutas locais. Sua popularidade se deve à combinação perfeita entre crocância e cremosidade.


5. Versões modernas e saudáveis


Chefs contemporâneos reinventam o Mil-Folhas com versões mais leves, utilizando massas folhadas integrais ou sem glúten, cremes adoçados com mel ou açúcar de coco, e recheios à base de iogurtes, frutas frescas e castanhas, equilibrando sabor e saúde.


6. Mil-Folhas na alta gastronomia


Além da versão tradicional, o Mil-Folhas é usado como inspiração para sobremesas elaboradas, combinando texturas e sabores inusitados, como mousses, gelatinas, e frutas exóticas, transformando o clássico em arte gastronômica.



ree

Merengues e biscoitos



ree

Torrones e Brioches



ree

Molho Bechamel

Molho Espanhol

Molho Veloute

Molho Alemão (parisiense)



ree

OEUFS BROUILLÉS AU JUS – Ovos Mexidos com Demiglacê de Carne (Receita Clássica de Antonin Carême)


Esta receita, retirada do L’Art de la Cuisine Française de Carême, é um exemplo de como a simplicidade pode se unir à sofisticação para criar um prato luxuoso e cheio de sabor.


Ingredientes:


  • 12 ovos frescos

  • 6 onças de manteiga de Isigny (aproximadamente 170g), cortada em pequenos pedaços

  • Sal a gosto

  • Pimenta-branca a gosto

  • Noz-moscada em pó a gosto

  • Demiglacê de frango (ou carne) – cerca de uma noz de manteiga de demiglacê

  • Croutons (pão torrado) passado na manteiga, para enfeitar


Modo de Preparo:


  1. Preparação dos ovos:

    1. Em uma vasilha grande, quebre os 12 ovos frescos.

    2. Bata-os bem com um garfo ou um batedor, garantindo que fiquem bem misturados.

    3. Passe os ovos por uma peneira fina para obter uma textura mais delicada e homogênea, removendo qualquer impureza.


  2. Cozinhar os ovos:


  • Coloque a mistura de ovos em uma caçarola (panela de fundo grosso).

  • Acrescente a manteiga cortada em pedaços pequenos para garantir que ela se derreta uniformemente, criando uma base rica.

  • Tempere com sal, pimenta-branca e noz-moscada a gosto.


  • Cozimento delicado:


    • Cozinhe os ovos em fogo muito brando. A técnica de Carême é batê-los suavemente com um batedor pequeno, de maneira contínua.

    • Assim que os ovos começarem a engrossar, retire a caçarola do fogo para evitar que cozinhem demais e se tornem secos. A chave é a cremosidade, por isso continue mexendo mesmo fora do fogo, criando um creme leve e homogêneo.


  • Finalização com Demiglacê:


  • Quando os ovos atingirem a consistência desejada, adicione uma noz de manteiga de demiglacê de frango ou carne (um molho reduzido e espesso), que dará um sabor profundo e umami ao prato.

  • Volte a caçarola ao fogo baixo por mais alguns segundos para que o demiglacê se incorpore bem aos ovos e adicione mais brilho e sabor.


  • Serviço:


    • Transfira os ovos mexidos para uma caçarola de prata ou prato bonito para uma apresentação refinada.

    • Finalize o prato com croutons passados em manteiga bem amarela, para adicionar um toque crocante e enriquecido.


  • Degustação:


  • Sirva imediatamente enquanto os ovos estão quentes e cremosos. A combinação da leveza dos ovos, a riqueza da manteiga, e o sabor umami do demiglacê criam uma experiência de sabor sofisticada.


Curiosidade sobre Antonin Carême:


Antonin Carême, considerado o "Rei dos Cozinheiros e Cozinheiro dos Reis", foi um dos pioneiros da alta gastronomia francesa. Ele revolucionou a culinária ao trazer a técnica e a precisão da gastronomia moderna, além de criar pratos e receitas que ainda são referência nos mais renomados restaurantes do mundo.


Referências:


Estórias da História. Antonin Carême: O Rei dos Cozinheiros. Disponível em: http://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2014/01/antonin-careme-rei-dos-cozinheiros.html

Melinda na Cozinha. Marie Antoine Carême (1784–1833). Disponível em: http://www.melindanacozinha.com/2011/05/marie-antoine-careme-1784-1833.html


Wikipedia. Marie-Antoine Carême. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Marie-Antoine_Car%C3%AAme


Slideshare. Marie-Antoine Carême. Disponível em: https://www.slideshare.net/santiniescolini/marieantoine-carme-31948166


McGEE, Harold. Comida & Cozinha – Ciência e Cultura da Culinária. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2014.

 
 
 

Comentários


bottom of page