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Chef João Diamante. O chef que leva a cidadania para a mesa.

"UM POR TODOS E TODOS PELA GASTRONOMIA BRASILEIRA"

J.D


Negro, nordestino e morador de favela, que mesmo tão jovem, tem sua trajetória marcada por sempre sair da sua zona de conforto. Fui cozinheiro de autoridades na Marinha do Brasil, trabalhei com grandes nomes da cozinha como Alain Ducasse, Flávia Quaresma e David Jobert.

Fui Chef em uma das cozinhas da Confederação Espanhola nas Olimpíadas Rio 2016, recebendo reconhecimento de cozinha padrão. Fui Chefe Executivo do Restaurante Fazenda Culinária, localizado no Museu do Amanhã por 2 anos. Em 2017 recebi um prêmio com o título de “Chef Revelação pelo Prêmio Infood de Gastronomia”. Em 2019 fui premiado pela Universidade Estácio de Sá - Medalha Alumni Diamante - Homenagem a egressos que se destacam na sociedade, através de atuações diferenciadas, como cidadãos e profissionais.

Sou criador do Projeto social Diamantes na Cozinha, utilizando a gastronomia como ferramenta de transformação e honrosamente fuioi chamado pelos idealizadores do Circuito Gastronômico de Favelas, para ser o Embaixador Gastronômico dos circuitos no Rio de Janeiro.

Atualmente sou empresário, consultor gastronômico com expertise em gestão de pessoas e treinamento de equipes no setor de Alimentos e Bebidas, realizo palestras motivacionais e um grande ativista social. Dirijo o Projeto Diamantes na Cozinha, Comanda o espaço Na Minha Casa , é Jurado do Programa Cozinheiros em Ação - GNT. Meu novo projeto é a Padaria Boulange Rua, uma panificadora adepta da arte da fermentação natural, que faz fornadas semanalmente, sem padrão ou escolhas de tipos de pães. Meu padeiro, Sandro Fernandes, decide livremente quais tipos de pães i fornecerá naquela semana, e sem nenhuma formalidade os clientes fazem o pedido através das redes sociais. O objetivo do projeto é levar a todos a cultura milenar dos pães de fermentação natural, sem aditivos, conservantes e com preço justo.



Um pouco de história

Sou protagonista de uma bela história de superação. Hoje com 28 anos, nasci na Bahia e foi criado na Divinéia, no Complexo do Andaraí (RJ). Fui lapidado desde bem cedo. Aos 7 anos já assava pães, às escondidas, em uma padaria perto de casa. Após completar os estudos básicos, consegui servir na Marinha e lá conheceu uma cozinha industrial pela primeira vez. No quartel trabalhei como ajudante de cozinheiro tive meu talento gastronômico reconhecido por comandantes e autoridades públicas. Decidi me especializar no assunto, fazendo um curso técnico em Nutrição e com bastante esforço me formei na faculdade de Gastronomia da Estácio de Sá/Alain Ducasse.

Após passar pela cozinha do Iate Clube do Rio de Janeiro, fui selecionado, entre estudantes de todo o Brasil para atravessar o Atlântico para um estágio no Le Junes Verne, o restaurante da Torre Eiffel, em Paris. Mesmo sem dominar o idioma francês,

voltei a me destacar e meu trabalho despertou curiosidade até no lendário chef Alain Ducasse. Focado em seguir meu sonho no Brasil, declinei a proposta de estágio feita pessoalmente pelo cozinheiro francês e imediatamente decidi criar meu projeto social Diamantes na Cozinha, no bairro do Méier, também no Rio.

Após cozinhar nos Jogos Olímpicos de 2016 ganhei reconhecimento de cozinha padrão. Fui Chef executivo do Fazenda Culinária, o restaurante do Museu do Amanhã por dois anos. Nesse período fui premiado com o título de “Chef Revelação pelo Prêmio Infood de Gastronomia” em 2017. Em agosto de 2018 decidi que ia me dedicar integralmente ao projeto social Diamantes na Cozinha e na divulgação das melhores propostas técnicas e pedagógicas da gastronomia brasileira, fiz um estudo pelo Brasil, que batizei de pós-graduação itinerante em cozinha brasileira, onde viaja por diversos lugares pelo nosso país, conhecendo e compartilhando conhecimentos gastronômicos com cozinheiros, chefes, empresários, produtos, jornalistas, mestres e curiosos. Além de realizar o sonho de ter uma cozinha sem formalidades.

Devido a minha história e atuação com o projeto Diamantes na Cozinha, fui honrosamente chamado pela produtora cultural Danusa Carvalho e o rapper Flávio Renegado, idealizadores do Circuito Gastronômico de Favelas, para ser o Embaixador Gastronômico dos circuitos no Rio de Janeiro.

Minha missão como embaixador gastronômico do circuito fomentou a economia das comunidades, promoveu o turismo, lazer, a arte além de desmistificar a tradicional barreira entre a favela e o asfalto, assim como ele já faz à frente do projeto social Diamantes na Cozinha. Acredito que o caminho é unificar, selecionar e capacitar pessoas para fortalecer as mais diversas localidades do Brasil por meio da universalização dos conceitos básicos da gastronomia, do marketing e empreendedorismo para todos.

“Na Minha Casa”

Um espaço no mercado municipal do Rio, mais conhecido como CADEG. Na Minha Casa é um espaço onde cozinho sem cardápio fixo, aplicando a modalidade de auto-serviço, um clima mais dinâmico, descontraído e afetivo. E de forma livre, o cliente faz seu próprio pagamento, a partir de um valor mínimo sugerido.

A idéia surgiu a partir de um estudo pelo Brasil, que batizei de pós-graduação itinerante em cozinha brasileira, onde viajo por diversos lugares do nosso país, conhecendo e compartilhando conhecimentos gastronômicos com cozinheiros, chefes, empresários, mestres e curiosos. Além de realizar o sonho de ter uma cozinha sem formalidades, saindo de uma rotina formal do segmento gastronômico, com um lugar leve e agradável para confraternizações e encontros, remetendo a cozinha de sua casa para seus amigos, visitante e seguidores sentirem-se mais aconchegantes. Já que devido as correrias da vida, o momento mais simples e prazeroso, que é o ato de comer e se relacionar, estão se perdendo cada vez mais.

Por motivos de fácil acesso a todos, criei esse espaço em um lugar que tenho muito carinho. Estando dentro de um mercado tão importante para chefs, cozinheiros e amantes da culinária no Rio de Janeiro. As compras são realizadas diariamente, trabalhando sempre com sazonalidade e o que tiver vontade de cozinhar, sem se prender a um estilo de cozinha específico e sempre com o pezinho na cozinha brasileira, utilizando ao máximo nossos produtos. Acredito ser uma forma de retribuir para o Mercado Municipal do Rio, que tantos cozinheiros e donas de casa usufruem, mas acaba não valorizando e divulgando como em tantas outras cidades.

Na Minha Casa não funciona com reservas e você poderá entrar tanto para bater um papo comigo, quanto para comer uma entrada e tomar um vinho ou cachaça. Basta seguir as redes sociais minhas redes sociais e Na Minha Casa, que as datas serão divulgadas por lá. Sem qualquer formalidade.

Logo na entrada todos os convidados visualizam um incrível grafite do Chico Silva, também Nordestino, faz parte do Nação Crew; grupo de graffiti pioneiro na cidade. Ministrou oficinas e workshops na turnê nacional do álbum "Nenhum Motivo Explica a Guerra" - da banda AR21 - e em viagens internacionais para Inglaterra (Londres , Manchester e Oxford), Índia (Nova Delhi e Shillong) e Cabo Verde na África ; onde tevi a oportunidade de exportar e importar conhecimento e expertise social. Essa arte remete a minha casa real, localizada na favela do Andaraí.

Aproveito meu novo espaço para gerar debates sobre o futuro da gastronomia brasileira, levando influenciadores desde o campo a mesa e também faz locação do espaço para quem quiser fazer seus eventos. Levo amigos, cozinheiros, chefs, agricultores, empresários, alunos, universitários e etc para cozinhar, ministrar palestras e aulas sobre assuntos específicos na sua casa.

R. Cap. Félix, 110 - Benfica, Rio de Janeiro - Brasil Cep- 20920-310 - Cadeg, Pavimento Superior, Rua 15 Loja 2.


Projeto social Diamantes na Cozinha ensina a gastronomia cidadã no Rio Idealizado por mim, chef João Diamante, trabalho social instrui gratuitamente desde o cultivo dos alimentos a finalização do prato.

Lapidar diamantes é um processo criterioso, capaz de tornar os lapidários em verdadeiros artistas da manufatura de jóias. É preciso anos de experiência e habilidade manual para extrair do material mais resistente do mundo a beleza e a exuberância das pedras preciosas. Um papel que eu e uma equipe de voluntários realizamos diariamente no projeto Diamantes na Cozinha.

Idealizado em Paris enquanto eu trabalhava com o lendário chef Alain Ducasse, o Diamantes na Cozinha é a forma que encontrei para retribuir tudo que colhei da gastronomia. Protagonista de uma bela história de superação, com apenas 27 anos fui chef executivo do Fazenda Culinária por dois anos, o restaurante do Museu do Amanhã. Mas nem sempre foi assim.


- Durante a minha juventude participei de projetos sociais e sempre acreditei muito neles. Para chegar onde cheguei hoje, muitas pessoas me ajudaram e eu sentia que precisava fazer algo para retribuir. Por isso, construir um projeto social voltado para a gastronomia sempre foi meu sonho. Desde que foi aprovado, nós implementamos uma metodologia que ensina do cultivo até a finalização do prato. Falamos de tudo: custos, hospitalidade, empreendedorismo, e muito mais. É um trabalho amplo! Além de toda a grade curricular, o intuito do projeto é mexer com o ser humano, com as suas motivações e sentimentos. Isso muda a vida de qualquer pessoa em qualquer trabalho - conta o criador do projeto localizado no Méier, Zona Norte do Rio de Janeiro.


A lapidação de diamantes


Mantenho a iniciativa por meio de doações e de voluntários que se desdobram para passar os mais valiosos ensinamentos da gastronomia. As aulas duram seis meses e são gratuitas. Pessoas a partir de 18 anos com segundo grau completo, independentemente da posição social, étnica, religiosa ou política são bem vindas.

As inscrições são feitas pessoalmente para que o processo seletivo seja feito desde o primeiro contato. No segundo semestre de 2019 mais de 1000 pessoas se candidataram. As aulas são abrangentes e permitem aos alunos a compreensão sobre todos os processos da gastronomia. O foco é a formação de cidadãos conscientes do espírito de equipe na hierarquia da cozinha, capazes de fazer a diferença no mercado de trabalho ou quem sabe em projetos próprios.





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